Que professoras/professores estamos sendo, em tempos difíceis como os de hoje, quando a escola caminha para funcionar, cada vez mais como empresa, sendo a educação, esvaziada de seu significado humano, sua mercadoria? Nesse processo de formação e nas relações de trabalho vividas, quem estamos sendo? Quem estamos chegando a ser? Como nos re-conhecemos? Neste escrito, em interlocução com Vigotski, Bakhtin, Politzer e com o filme de Walter Salles - Central do Brasil - aproximo-me dessas questões, não para respondê-las, mas para encará-las nos dramas singulares vividos, por nós com nossos outros, em relações sociais de exclusão e de solidão, de desigualdade e violência, de modernizações impostas e preconceito.
During difficult times such as these, when schools work more and more like firms, losing their human meaning, their merchandise, What type of teachers are we being? In this process of formation and in working relationships experienced, who are we being? Who are we trying to become? How do we find ourselves? In this paper, in dialogue with Vygotsky, Bakhtin, Politzer and with Walter Sales' film - Central Station - I approach these questions, not to answer them but to face them in the singular dramas experienced by ourselves with our other self, in social relationships of exclusion and solitude, of inequality and violence of imposed modernization and prejudice.